A exploração da soropositividade pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) traz consigo um acervo de significativas repercussões biopsicossociais que impactam o contexto de vida das pessoas.
Ser mulher em uma cultura patriarcal traz enormes obstáculos, quando associamos a infecção pelo HIV a ela, é possível observar Clique aqui a ocorrência de questões relacionadas ao preconceito e preconceito.
O tema da parentalidade é comum quando se pensa na função social feminina
Porém a feminização da infecção também traz consequências nessa situação. O desejo de parentalidade e também a vivência da sexualidade são marcados por perturbações socioculturais essenciais, independentemente da posição sorológica.
A partir disso, especificou-se a seguinte preocupação norteadora: Exatamente como as mulheres brasileiras que lidam com o HIV veem o ser mãe e a oportunidade de ter filhos, de acordo com a literatura publicada?
- Por meio dessa indagação, o objetivo desta pesquisa foi conhecer a percepção de mulheres vivendo com HIV sobre ser mãe e também a possibilidade de ter filhos, no contexto brasileiro, a partir da literatura divulgada.
- Como metodologia, adotou-se um depoimento complementar de obras literárias, composto por artigos em português, inglês e também espanhol, lançados entre 2006 e também 2018, nas fontes de dados LILACS, SciELO, SCOPUS, SCIENCEDIRECT e internet OF SCIENCE.
Na busca pelos artigos curtos, foram reconhecidos 311 manuscritos, dos quais 28 incluíram, conforme os requisitos de opção: Pesquisas compostas por mulheres HIV positivas em idade reprodutiva, em acompanhamento clínico, com temática referente à parentalidade.
A avaliação dos resultados possibilitou o significado de cinco classificações temáticas: Introdução socioeconômica do exemplo; Relação familiar; Suscetibilidades relacionadas com um diagnóstico médico positivo para o HIV;
Sentimentos em relação à vivência da maternidade
Com base nos resultados, acreditamos que a compreensão do ser mãe para a mulher que vive com o HIV é permeada por sentimentos pouco claros, como medo e também esperança, e que a possibilidade de ter filhos é permeada por incertezas.
- O conhecimento inadequado da infecção e a assistência deficiente de especialistas contribuem para a insegurança das mulheres em suas escolhas reprodutivas.
- Cuidados de saúde atualizados, completos e convidativos podem anunciar a liberdade e também a segurança das mulheres soropositivas em relação às suas escolhas e à saúde reprodutiva.
- Palavras-chave: infecção por imunodeficiência humana, sexualidade, mulheres, saúde reprodutiva, revisão de obras literárias.
INTRODUÇÃO
A infecção por Imunodeficiência Humana (HIV) é tema de muitos projetos educacionais sobre prevenção, bem como terapias antirretrovirais (TARV) utilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e Bem-Estar (SUS). Apesar disso, seu surto continua sendo um problema de saúde pública no Brasil (WOLFGANG; PORTINARI; FERREIRA, 2017).
Cerca de 37 milhões de pessoas vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em todo o mundo, sendo mais da metade do sexo feminino (WILSON et al., 2020), principalmente jovens, heterossexuais e com parcerias afetivo-sexuais estáveis (RAHMALIA et al. al. , 2020).
Nessa situação, a feminização da infecção é preocupante (COMINS et al., 2020), principalmente quando avaliamos que a maioria das redes de segurança e rastreamento do vírus está relacionada à maternidade (KISIGO et al., 2020) .- O tema da parentalidade prevalece quando se pensa no dever social da mulher, mas a feminização da infecção também traz consequências nessa situação.
O desejo da maternidade e a vivência da sexualidade são notados por preocupações socioculturais essenciais, que exigem representação sobre a verdade de que o enfrentamento do HIV não anula a necessidade de ser mãe (KISIGO et al., 2020).
Nesse ponto de vista, evitar a transmissão vertical (TELEVISÃO) é um problema desafiador que precisa de ações globais de saúde e bem-estar, nas quais sejam levadas em consideração as medidas sociais, sociais e sexuais, pois são transversais à infecção pelo HIV (CABIESES ; SEPULVEDA; OBACH, 2020).