As desigualdades em torno do hábito de fumar: problema de saúde pública que atinge principalmente os pobres

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Como se mostra a maior vulnerabilidade dos grupos populacionais com rendimentos reduzidos às condições relacionadas ao tabaco? Essa é uma das perguntas feitas a Paula Johns, Supervisora ​​Executiva da Cigarette Control Partnership (ACT).

Uma pesquisa recente Obrigações tributárias sobre o cigarro e também os planos de controle do tabaco no Brasil, México e também Uruguai – surge do Brasil, da qual a ACT participou, alertando para a importância de observar a vulnerabilidade social a que estão submetidas as populações de menor renda, no minuto de explicação dos planos de controle.

1. Como se evidencia a melhor vulnerabilidade das equipes da população de baixa renda às doenças relacionadas ao tabaco?

O tabagismo no Brasil é um problema de saúde pública que influencia principalmente o mal. A prevalência do consumo de cigarros em cursos com menor escolaridade e também com rendimentos reduzidos é praticamente o dobro da frequência da população com maior nível socioeconômico.

Os planos de controle do tabagismo adotados pelo Brasil nos últimos vinte anos intensificaram as diferenças sociais, deixando as camadas mais baixas em um cenário de maior vulnerabilidade ao avanço de doenças persistentes não transmissíveis, uma vez que o tabagismo é a principal variável de perigo isolado para essas doenças. doenças. Isso cria um ciclo vicioso em que a possibilidade de adoecer é maior e também o acesso à terapia adequada é ainda mais desafiador.

2. Qual a relação entre escolaridade e também a maior frequência de dependência do cigarro?

Quanto maior o grau de escolaridade, menor a ocorrência. A frequência do consumo de cigarros entre os homens de 15 anos ou mais com ensino fundamental incompleto e escolaridade é de 28,3%, enquanto a frequência entre os homens de 15 anos ou mais com pelo menos 1 ano de escolaridade e ensino superior é de 13,2%. Quando se trata de mulheres de 15 anos ou mais com ensino fundamental incompleto e com ensino fundamental completo, é de 16,2%, assim como naquelas que realmente cursaram pelo menos 1 ano de faculdade, é de 9,1%.

3. Que tipo de leis públicas devem ser implementadas para melhor chegar às reduzidas equipes socioeconômicas da população no que diz respeito ao tabagismo?

Além da adoção detalhada de todas as leis públicas baseadas em comprovação científica de sua eficácia e do respaldo da Convenção Estrutural para o Controle do Cigarro, tratado mundial de saúde pública validado por praticamente 180 países, incluindo o Brasil, o país deve desenvolver mensagens , projetos e planos que atinjam preferencialmente esse segmento populacional que está sendo excessivamente impactado pelo tabagismo.

Além disso, precisa verificar se os planos padrão, como ambientes livres de fumo, proibição geral de marketing, promoção e patrocínio, para citar alguns, estão sendo efetivamente aplicados em posições que focam populações com condições socioeconômicas mais baixas.

4. Como DSS pode ser usado especialmente para apoiar os planos de controle e combate ao cigarro?

Acredito que uma das lógicas fundamentais dos DSS é que quanto maior o acesso à educação e aprendizado, renda, saúde e bem-estar, detalhes, menores são os riscos à saúde e bem-estar. Portanto, se, além de mensagens, planos e projetos especialmente direcionados a esse público, potencializarmos as indicações do SAD, certamente será muito melhor para o combate ao tabagismo.

5. Como a regulamentação e a publicidade e o marketing podem ajudar no combate ao tabagismo?

Uma série de estudos e pesquisas mostram que quanto menor a exposição direta à publicidade e marketing de produtos de tabaco, promoção e patrocínio, melhor. A diminuição da aceitação social do tabagismo está entre as repercussões das legislações que proíbem a propaganda e marketing de cigarros, pois, além de diminuir a exposição às técnicas publicitárias, contribui para não banalizar o item e também não deixá-lo em pé de igualdade com outros produtos de consumo.

Outra medida extremamente importante e que tem influência adequada são as imagens de advertência nas embalagens. Como a embalagem do produto é uma forma de marketing, usar esse mesmo canal para divulgar danos é um método adequado para reduzir a aprovação social do tabagismo, bem como para notificar a população sobre os danos causados ​​pelo cigarro.

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