Reforma sanitaria Colombia Brasil

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ROMA – O Congresso da Colômbia apresentou um projeto de reforma sanitária que foi apresentado no ano passado, aceitando os pedidos de mudança também neste setor que vêm da mobilização popular chamada ‘Paro nacional', que já ocorre no país há mais de 20 dias.

O projeto de previsão foi cancelado graças ao voto favorável à sua destituição pela sétima comissão mista da Câmara e do Senado, aquela que trata, entre outras coisas, de questões de saúde. Onze dos 13 deputados e 16 dos 19 senadores votaram pelo cancelamento da medida.

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O projeto de lei foi apresentado em julho passado, em plena pandemia de Covid-19, pelo partido conservador Cambio Radical e contou com o apoio do governo do presidente Ivan Duque.

  1. A demissão encontrou pareceres favoráveis ​​de todos os partidos da oposição.
  2. O deputado Fabian Diaz, dos Verdes, disse que “a saúde não pode continuar a ser um negócio como se planejou com esta lei”.
  3. A proposta de reforma da saúde é a segunda a cair desde o início do ‘Paro nacional', que começou no início de abril como protesto contra uma lei tributária também apresentada pelo governo logo depois.

Na rede, alguns usuários relançaram um post que diz “a sociedade civil triunfou, constituimos a saúde como um direito fundamental”. As manifestações muitas vezes degeneraram em confrontos.

De acordo com dados fornecidos pela ONG Indepaz atualizados até 18 de maio, desde o início dos protestos 51 pessoas foram mortas em confrontos com a polícia, enquanto mais de 2.300 foram vítimas de “violência policial”.

Colômbia. O descontentamento da população surge das profundas injustiças que os abusos da repressão se multiplicam indefinidamente (por A. Puccio)

Quinze dias após o início das manifestações na Colômbia, os protestos contra o governo de Ivan Duque continuam, está marcado um dia de mobilização geral em todo o país e esperamos que a polícia permaneça com as mãos nos bolsos.

Os protestos contra a reforma tributária que o governo queria introduzir começaram em 28 de abril

Entre as medidas, destacou-se o aumento do IVA sobre muitas necessidades básicas que penalizariam as classes populares mais pobres como sempre quando as reformas têm caráter neoliberal.

Os protestos contra a reforma tributária que o governo queria introduzir começaram em 28 de abrilHoje as manifestações são realizadas nas principais cidades: assim como na capital Bogotá, também em Medellín, Barranquilla, Pereira, Manizales, Bucaramanga, Cartagena, Villavicencio e Cali, que se tornou o epicentro dos protestos. Na própria Cali, o Comitê Nacional de Protesto, que reúne sindicatos e organizações da sociedade civil, convocou uma assembléia geral após o fracasso das negociações com o governo realizadas na segunda-feira.

A reforma tributária que o governo queria aprovar incluía além da reforma tributária também as reformas sanitária, trabalhista e previdenciária. Em Bogotá, trabalhadores da saúde manifestam-se junto com outros trabalhadores e estudantes contra o projeto de reforma sanitária.

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